6 de Janeiro – POEMA SOBRE A CONDESCENDÊNCIA PARA INSTRUIR

Só tu conhecerás a sinceridade da tua conduta, 
Quem mais poderá decidir as causas da tua fortuna ou desgraça? 
Retribuições kármicas, Bem ou Mal, apenas são inevitabilidades, 
Mais cedo ou se mais tarde? É essa diferença a única coisa em questão. 
Durante os tempos livres, reflete os afazeres da tua vida 
Medita e contempla a tua conduta diária, 
Foca a tua mente constantemente naquilo que é justo, 
E naturalmente, o céu e a terra jamais te trairão. 

Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun.

5 de Janeiro – SOBRE A ILUMINAÇÃO

Com as mãos, planto um campo repleto de sementes de arroz,
Ao baixar a minha cabeça, descubro um céu na água;
Purificar as seis raízes sensoriais é o verdadeiro Caminho
Um passo atrás é, na verdade, um passo em frente.
Todos estes dilemas do certo-errado, do amor-ódio
Se pensar cuidadosamente, que podem eles fazer-me a mim?
Para expandir a minha mente, a paciência é fundamental,
Há que abrir o coração, e deixar as coisas ser como elas são
Caso uma alma gémea seja encontrada, não devemos, contudo, passar os nossos limites;E mesmo que se descubra um inimigo, não devemos, contudo, deixar de procurar a coexistência.
Se estes problemas se resolverem,
As Seis Perfeições serão eventualmente alcançadas.

Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun.

4 de Janeiro – ONDE RESIDE A FELICIDADE

Um cachorro e um cão idoso viviam juntos. Um dia, ouvindo dizer que a felicidade de um cão residia na sua cauda, o cachorro começou a correr em círculos na tentativa de a apanhar.

O cão idoso riu-se e disse, “Encontro a felicidade ao caminhar em frente, sem me arrepender do passado, sem ter nenhum medo do presente, e sem reter nenhuma preocupação em relação ao futuro. Desde que eu caminhe em frente, a felicidade residente na minha cauda acompanhar-me-á.”

Onde reside a felicidade? A Suspeita distancia-nos da felicidade. A Dúvida ensurdece-nos para os chamamentos da felicidade. A Inveja confunde-nos acerca da verdadeira Felicidade. A Ilusão faz com que renunciemos à felicidade que se nos apresenta de braços abertos. Porque continuamos nós a rezar ao divino pela felicidade ou a suplicar ao Buda um caminho para a encontrar? A Felicidade residiu sempre no nosso coração.

Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun.

3 de Janeiro – Vários poemas

SUBIR O PAGODE DO GROU 
Wang Zhihuan (688 – 742, Dinastia Tang) 

Por detrás da cordilheira põe-se o Sol branco, 
Pelo oceano adentro flui o Rio Amarelo; 
Para superar o limite do olho clarividente, 
Há que subir outro degrau do pagode. 

Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun.

SUBIR O PAGODE DO GROU Wang Zhihuan (688 – 742, Dinastia Tang) Por detrás da cordilheira põe-se o Sol branco, Pelo oceano adentro flui o Rio Amarelo; Para superar o limite do olho clarividente, Há que subir outro degrau do pagode.

2 de Janeiro – NENHUM ESFORÇO É EM VÃO

Em si, a vida não significa nada – apenas adota o sentido que nós escolhemos dar-lhe. Em vez de despender do nosso tempo contemplando o seu significado, é mais proveitoso tentar fazer algo que lhe confira um…

Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun.

1 de Janeiro – ORAÇÃO DE ANO NOVO (EXCERTO)

Oh grande e compassivo Buda!
No início de cada ano, eu olharei
Para tudo o que está no Passado
Como um ontem que se findou,
Para tudo o que está no Futuro
Como um amanhã que recém-nasce.
Gostaria de expressar os meus desejos.

Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun.

A Roda do Renascimento – ebook

Quando falamos sobre renascimento, algumas pessoas riem da ideia. Elas consideram essa crença ultrapassada e obsoleta no século XXI, tão tecnologicamente avançado. Outros podem pensar que a questão do renascimento pertence estritamente à área da religião. Afinal, a questão do que acontece após a morte parece distante da vida quotidiana. Alguns podem dizer: “Eu nem sei sobre o viver, por que perguntar sobre o morrer?” Para essas pessoas, a questão do que acontece após a morte não é uma preocupação premente. No entanto, se colocássemos essa pergunta num campo de batalha, onde as pessoas estão face a face com a morte, seríamos mais sinceros na nossa abordagem a essa questão tão séria. Olhando para a questão mais de perto, podemos potencialmente abrir a porta para uma compreensão mais complexa das possibilidades que a vida acarreta.

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A Joia Tríplice – um ebook

Como resposta às necessidades dos iniciantes do caminho budista, este livrinho oferece uma explicação da Joia Tríplice, explorando o significado de tomar refúgio na Joia Tríplice, também chamado o Refúgio da Joia Tríplice. O conteúdo deste livrinho serve de portal ao Budismo Humanista.

Refugiarmo-nos na Joia Tríplice é uma das atividades mais significativas que podemos realizar na vida – algo verdadeiramente gratificante e louvável. Muitos consideram que a maior vantagem que podemos ter na vida é a fama e a fortuna, incluindo todo o dinheiro e riqueza que estas fornecem. Na verdade, todas as vantagens do mundo juntas são bem inferiores à vantagem de tomar refúgio na Joia Tríplice, bem como de empreender e observar os Cinco Preceitos, que são explicados no livrinho “Os Cinco Preceitos”, que acompanha a presente obra.

Tomar refúgio na Joia Tríplice é o primeiro passo para uma pessoa se tornar numa seguidora do Budismo, isto é, para aprender e praticar o Budismo. O Buda, o Dharma e a Sangha – referidos como a Joia Tríplice – são o foco de fé para todos os seguidores budistas. O Buda, o Dharma e a Sangha são considerados a nobre riqueza que transcende todas a formas terrenas. O Buda é como a luz do sol que pode amadurecer e aperfeiçoar os seres vivos, pois o Buda é o professor deste mundo; o Dharma é como água que consegue cultivar os seres vivos, pois o Dharma é a verdade da vida; e a Sangha é como um campo que pode cultivar a riqueza do mérito Dharma para o crente, pois a Sangha é a comunidade de amigos espirituais que sustêm o Dharma. A importância da Joia Tríplice é comparável à luz do sol, à água e ao solo, pois nenhum destes pode escassear. A vida da sabedoria é plantada através do refúgio na Joia Tríplice. Empreender o Refúgio da Joia Tríplice permite-nos elevar o mundo espiritual da nossa mente e transcender os limites da vida mundana.

O mérito de tomar refúgio na Joia Tríplice é ilimitado e imensurável. Não tomar refúgio decerto priva-nos da oportunidade de gozar o mérito- a bênção do Dharma e karma saudável- obtido a partir desta ação. É muito comum exprimir hesitação e dúvida antes de solicitar o refúgio na Joia Tríplice. “Sou qualificado para me refugiar na Joia Tríplice?” é uma pergunta feita frequentemente por aqueles que estão a tomar em consideração tomar refúgio. No entanto, não há motivo para preocupação. Pedir o refúgio na Joia Tríplice pode oferecer uma grande variedade de benefícios sem prejudicar. Tomar refúgio na Joia Tríplice consiste em a pessoa estabelecer a própria fé. Se, por alguma razão, mudarem de ideias e não acreditarem mais no Budismo, chegando até a se converterem a outra religião, na pior das hipóteses podem perder credibilidade, mas não acumularão karma negativo

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Budismo e Arquitetura – um ebook

A arquitetura é uma arte de criatividade profunda. A Cidade Proibida e as Cavernas Dunhuang na China, conhecidas mundialmente, as Cavernas Ajanta e o Taj Mahal na Índia, as Grandes Pirâmides do Egito, o Louvre na França e o impressionante Panteão grego são obras-primas arquiteturais que representam algumas das maiores realizações artísticas do mundo. Muitas vezes, é no desígnio e na intenção de uma estrutura que se baseia a arte que esta contém e que a rodeia. Por isso, encontramos frequentemente pinturas, esculturas e paisagismo igualmente impressionantes em torno de uma criação arquitetural. Assim, podemos dizer que a arquitetura é a “mãe da arte”.

A arquitetura é uma representação visual da cultura. Através da arquitetura, podemos entender o ambiente, o clima, as prioridades sociais, a dinâmica da interação humana, os costumes, as religiões e os hábitos de vida de uma determinada cultura, bem como as relações entre estas qualidades. Por exemplo, o povo do Antigo Egito valorizava a vida eterna, e muitas pessoas dedicavam as suas vidas inteiras a construir um sítio para o seu espírito após a morte. Daí nasceu a forma de arte das pirâmides, que serviam de túmulos elaborados. Na China, à medida que os senhores da guerra lutavam pela supremacia de geração a geração, as revoltas internas e as invasões eram perpétuas. Em resposta à ameaça de perigo constante, foi construída a Muralha da China. Fossos protetores foram cavados na periferia de certas cidades a fim de impedir possíveis invasores de entrar. Em países como a Grécia, a Itália e a Espanha, os telhados são construídos em ângulos íngremes e inclinados para os impedir de colapsar sob o peso da neve pesada e da chuva. Num local como o Egito, onde chove muito pouco, os telhados rasos são populares.

Na China, cujo território é bastante extenso, tanto a arquitetura do norte como do sul tem especialidades únicas. No norte gélido, onde o tempo frio pode ser muito agressivo, a cama-fogão é uma necessidade arquitetural. No sul confortável, onde o tempo é muito mais quente, a arquitetura geral inclui pavilhões abertos, terraços, torres e jardins de flores com caminhos. Flores e árvores são tipicamente plantadas para fornecer o conforto da sombra e do ar fresco. Uma característica tradicional de ambas as regiões é o estilo horizontal de arquitetura, que consiste em edifícios e casas que se espalham pela terra fora. Isto é muito diferente da maioria da arquitetura ocidental, que tende a se desenvolver na vertical a fim de poupar espaço.

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Um mês de estudo de budismo – Os Cinco Preceitos

A cada semana podes dedicar-te à reflexão individual e também conjunta sobre cada um dos preceitos. Seguindo o livro “Cinco Preceitos“, do Venerável Mestre Hsing Yun, poderás encontrar uma profundidade de reflexão que se encaixa nas várias questões práticas da nossa vida, algo que é típico no Budismo Humanista, um budismo para a nossa vida diária.

1ª Semana – “Algumas questões abordadas” – da p.8 até p.19. Aqui reflete-se sobre os Cinco Preceitos e a liberdade, autocontrolo, ser vegetariano, a retribuição kármica, a morte não intencional, o arrependimento, os benefícios do código moral budista e além dos cinco preceitos.

2ª Semana – “O significado da realização dos Cinco Preceitos” – Primeiro preceito – p.20 à p.24

3ª Semana – “O significado da realização dos Cinco Preceitos” – Segundo preceito – p.25 à p.26

4ª Semana – “O significado da realização dos Cinco Preceitos” – Terceiro preceito – p.27 à p.28

5ª Semana – “O significado da realização dos Cinco Preceitos” – Quarto preceito – p.29 à p.30

7ª Semana – “O significado da realização dos Cinco Preceitos” – Quinto preceito – p.31 à p.35

8ª Semana – “Liberdade do Coração” – Uma reflexão sobre os cinco preceitos e o refúgio na joia tríplice – p.36 à p.40

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