Disposição Perfeita – um ebook

Disposição Perfeita

Respeito Mancheng , meu irmão do Dharma, pela sua resistência, sua não-contenção, pelo seu discurso de coração grande e a sua mente aberta e, assim, mantive em mente, firmemente, a sua frase: “Perfeitamente disposto”.

O Mestre Zhikai tinha dois discípulos, Mancheng e eu. Antes de estudar com o Mestre Zhikai, Mancheng tinha seguido um mestrado diferente. Isto fez com que frequentemente comentasse que ele era apenas meio discípulo do Mestre Zhikai. Mancheng tinha passado, na sua juventude, por momentos mais difíceis do que eu. Honesto e não muito inteligente, foi frequentemente intimidado e injustiçado. Como uma nora na China antiga, ele tinha que fazer trabalho extra e assumia sempre culpa extra. Por vezes, vendo que ele tinha levado muitas repreensões, eu ia ter com ele e tentava consolá-lo. Ainda assim, ele sempre dizia calmamente: “Tudo bem. Estou perfeitamente disposto a fazer o que faço.”

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Livro do Venerável Mestre Hsing Yun.
Tradução para português de Eduardo Patriarca.

Causa e Condição – um ebook

Há Mais de 2.500 anos o Buda Shakyamuni nasceu neste mundo para algo muito importante, para uma questão. Esta grande questão, esta causa e condição, é o que nós comummente nos referimos como «Dharma», a verdade alcançada pelo Buda.
Os ensinamentos budistas diferem dos conhecimentos académicos. O conhecimento académico foca-se tipicamente na explicação das aparências. É uma interpretação da realidade baseada no nome e na forma. Em contraste, o Budismo ensina-nos aa desenvolver um entendimento penetrativo da natureza dos fenómenos que é perfeito e completo.
Considere a mão humana. O conhecimento comum simplesmente diz que é uma mão. A ciência médica observa-a como uma estrutura de ossos, músculos, nervos e células. A literatura define a mão em termos de estilo, gesto e expressão. A análise filosófica
da mão é vista como um símbolo de destino e amizade.
Na física, a abertura e fecho da mão representa forças e movimento. Em cada análise a mão é encarada como real. A mão existe. Em contraste, a visão Budista penetra a essência da mão. Vê a mão em si mesma como uma forma ilusória e temporária, de natureza instável, que irá eventualmente decair e desaparecer. Como um fenómeno, a mão está vazia.

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Tornar-se um Bodhisattva – um ebook

Muitas vezes, quando falamos sobre os bodhisattvas, pensamos imediatamente no barro ou nas estátuas de madeira a que prestamos homenagem nos templos, ou evocamos imagens de pinturas ou esculturas que vimos destes indivíduos iluminados. A maioria das pessoas pensa nos bodhisattvas como divindades que têm muitos poderes sobrenaturais e são místicas, para além do alcance da visão humana. Pensamos nos bodhisattvas como seres que têm o toque de Midas, são capazes de comandar o vento e a chuva, e podem conferir-nos riqueza. Na verdade, os bodhisattvas não são divindades que se encontram acima de nós ou que estão para além da nossa compreensão; a presença dos bodhisattvas não é distante, mas sim aqui mesmo, no meio de nós. Os bodhisattvas não são ídolos a quem fazemos oferendas e prestamos respeito. Um verdadeiro bodhisattva encontra-se entre nós, pois um verdadeiro bodhisattva é alguém rico em bondade e compaixão e é mais sincero na libertação de todos os seres sencientes dentro dos seis reinos da existência.

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Deixar ir – um ebook

Aqueles que conhecem um pouco do budismo podem vê-lo como uma religião que fala muito do vazio e de como viver espiritualmente. Alguns até fecham as suas mentes à religião porque receiam que, se se tornarem budistas, tenham de abdicar da sua roupa bonita e das suas casas confortáveis. Poder-se-ia dizer, “Se tenho de abdicar de todos estes confortos para ser budista, porque é que me deveria dar ao trabalho”.

Na verdade, existem muitas formas de prática budista, e colocar demasiada ênfase na renunciação sem compreender o seu significado mais profundo só irá afastar as pessoas. De facto, vemos pela descrição da Terra Pura no Sutra Amitabha que o budismo e o conforto material não são mutuamente exclusivos.

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Os fundamentos do Budismo Humanista – um ebook

O fundador do Budismo, o Buda Shakyamuni, nasceu neste mundo. Cultivou-se a si mesmo nes- te mundo, alcançou a iluminação neste mundo e partilhou com os outros as verdades profundas que realizou neste mundo. O mundo humano foi enfatizado em cada coisa que fez.

Porque o Buda alcançou a iluminação como ser humano e não como ser celestial, asura, animal, fantasma, ou no inferno? Ao levar esta questão um passo mais à frente, porque o Buda não alcançou a iluminação no futuro distante ou no passado esquecido? Porque escolheu o nosso mundo e o nosso tempo? Apenas pode haver uma razão: Buda queria que os ensinamentos do Budismo fossem relevantes para o mundo humano.

A vida de Buda como ser humano podia servir como inspiração e modelo para a prática espiritual nas nossas vidas. Chamamos aos ensinamentos de Buda, “Budismo Humanista” para enfatizar que eles podem ser integrados em todos os aspetos das nossas vidas diárias.

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Fundamentos do Budismo Humanista