O tempo viaja do passado para o presente; abrange o passado, o presente e o futuro. Da mesma forma, o espaço cobre centenas de reinos; espalha-se por todas as dez direções. Para a maioria dos seres conscientes, o tempo e o espaço são como o ato da respiração: respiramos cada momento ainda que não estejamos conscientes desta ação. Dependendo da nossa aparência individual, todos temos diferentes entendimentos sobre o tempo e o espaço.
Por exemplo, certos insetos vivem por um dia e estão satisfeitos; os humanos vivem até aos 70 anos e ainda não estão satisfeitos. Todos nos confinamos à nossa própria fatia limitada de tempo e espaço. Do ponto de vista budista dos ciclos de renascimento, o tempo de vida de todos os seres conscientes é ilimitado. Não só o espaço não tem limites, como o tempo também é infinito e não pode ser medido. Se penetrarmos na derradeira verdade do tempo e do espaço, podemos ser libertados do espaço definido pelas quatro direções de norte, leste, sul e oeste e emergir do intervalo temporal de segundos, minutos, dias e meses. Estaremos então na dimensão da liberdade total, e poderemos experimentar o que é descrito no ditado: “Água fria límpida em todos os lugares; Prajna floresce a cada momento.” – Ven. Mestre Hsing Yun.
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Tradução para português: Eduardo Patriarca