Cada um de nós deve ter um plano para a sua vida. Confúcio uma vez disse, “Aos quinze, estava focado em aprender. Aos trinta, estava resoluto. Aos quarenta, não tinha dúvidas. Aos cinquenta, compreendia os decretos do Céu. Aos sessenta, os meus ouvidos tornaram-se num órgão obediente para a receção da verdade. Aos setenta, conseguia seguir os desejos do meu coração, sem transgredir aquilo que era correto.”
Da mesma forma, eu dividi a minha vida em oito fases, cada uma de dez anos, para “crescer, aprender, aprender com diferentes mestres, estudar literatura, estudar história, estudar filosofia, estudar ética, e estudar as doutrinas budistas”. No fundo, tudo na minha vida pode ser remetido para o Dharma, porque é apenas dentro deste “plano do Dharma, onde existe apenas uma única realidade,” onde a vida pode ganhar um significado perfeito e completo.
De facto, não existem planos definitivos para a vida; tudo tem as suas causas e condições. Contudo, há alturas em que não podemos deixar de fazer as nossas próprias escolhas. Os melhores planos para a vida envolvem uma consciência de si mesmo, a autoliberação, e o ato de beneficiar a vida dos outros. Para além disso, os planos mais significativos consistem em purificar as nossas emoções, investir bem o nosso dinheiro e conduzir-nos com virtude. Desta forma, as nossas vidas tornar-se-ão em algo de mais valioso e com substância.
Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun