7 de Fevereiro – AJUDAR A VIVER 

“Ajudar a viver” significa: respeitar a vida, assegurar-nos que os seres sencientes vivem sem medo, e oferecer-lhes um ambiente seguro onde possam habitar. Os melhores exemplos de “libertação” são evitar a pesca à margem dos rios, não torturar os animais, e não matar a vida ou lesar o ambiente. 

No Budismo, que enfatiza a humanidade, “libertação” também inclui “libertar as pessoas”, o que significa oferecer aos outros uma saída. Ao trabalharmos para a felicidade dos outros trazendo-lhes a fé, a alegria, a esperança e a comodidade, isto torna-se um “libertar” proactivo. Nisto também se inclui o ato de ajudarmos os outros a encontrar uma solução para situações difíceis, quando prestamos auxílio, e quando damos aos outros causas e condições. 

Há um ditado, “quer seja senciente ou não-senciente, todos irão alcançar a sabedoria do Buda.” Todo o objeto inanimado como por exemplo, um caule de uma flor, uma folha de erva, uma mesa, uma cadeira, ou uma carpete, têm vida; e deve ser bem preservada e utilizada para prolongar o seu tempo, conferindo-lhe assim um valor. Essa é a perspetiva budista sobre o “libertação”. 

Para aqueles que estão a praticar hoje este ato de “libertar”, têm de ter cuidado para os casos em que as suas ações estão, de facto, a causar a morte. 

Quem é alguém para falar da insignificância da vida animal; 
Eles são da mesma carne e osso. 
És incentivado a não disparar sobre os pássaros de Primavera, 
Pois os bebés que estão no ninho esperam o regresso da sua mãe. 

Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun.