A montanha não ganha o seu renome pela sua altura
mas sim pelos seres celestiais que lá habitam;
Uma nascente não é encantada pela sua água profunda
mas sim pelo dragão que lá habita.
E assim se passa com o quarto humilde que é permeado com a fragrância da minha virtude. Vestígios de musgo verde sobem silenciosamente pelos degraus, enquanto que as cores da erva verdejante infiltra-se pelas persianas. Entre os meus convidados conversadores estão os académicos doutos; nenhum deles é um comum que entra e sai. Sem a distração dos ruídos provindos da música dos banquetes, nem do laborioso processar dos documentos de Estado, tudo o que me resta é afinar a minha simples cítara ou ler dos textos dourados. Em comparação com a cabana de Zhuge Liang em Nanyang, e o pagode de Zi Yun em Xishu, tal como Confúcio uma vez disse, “E de que maneira é que alguma vez se pode ser humilde?”
Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun