Uma vez desperto, a verdadeira concretização do Chan virá.
As seis paramitas e os dez milhares de ações
estão completos no nosso interior.
Num sonho, há sem dúvida
seis planos de existência,
Depois do despertar,
há vacuidade absoluta.
Não há um universo dobrado mil vezes,
não há crime, não há bênção, nem ganhou ou perda,
Na essência do nirvana, não os procures.
Recentemente o espelho ficou poeirento,
ele nunca foi polido antes.
Hoje é o dia da prova
há uma necessidade da autoanálise.
Deixa-os difamar,
permite-os estar errados,
É fútil tentar amaldiçoar os Céus.
Levantar uma tocha para queimar o céu
apenas fará com que um se canse.
Eu ouço-os com se bebesse a doce ambrosia,
Tudo se derrete e harmoniza,
e transcende-se para além da conceção.
Contempla as más palavras como mérito,
Elas podem ser as minhas boas amigas do Dharma.
Não é devido à difamação
que uns se tornam adversários.
Que outra maneira haverá
de expressar a paciência e uma bondade generosa?
Supõe que uma roda de metal gira por cima da minha cabeça,
Com a absorção na meditação e o prajna,
completo e brilhante, nada precederá.
O Sol pode tornar-se frio,
a Lua pode tornar-se quente,
mas Mara não consegue destruir a verdade.
Não difames o azul do céu
ao olhar através de um tubo,
Se estás insatisfeito, eu resolvo-o por ti.
Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun