Na minha juventude,
Eu escutava a chuva do interior de um bordel;
À luz fraca da vela vermelha, a cama ocultava-a.
No meu tempo de auge,
Eu escutava a chuva num barco de passageiros;
O rio era amplo e as nuvens baixas,
Os gansos selvagens que estão perdidos grasnam no vento de Oeste.
Agora,
Eu escuto a chuva do interior de um mosteiro;
Os cabelos das minhas têmporas já estão cobertos de branco!
Os momentos de tristeza, alegria, separação,
e união na vida, são sempre cruéis;
Por isso, permite apenas que as gotas da chuva batam nos degraus,
até que rompa a madrugada.
Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun