A CHUVA DE PRIMAVERA LIMPA LINAN
Os sabores dos assuntos mundanos desgastam-se pelos anos
como uma camada de teia de aranha,
Todavia, quem me terá colocado, de facto, naquele cavalo
que fazia rumo à capital animada?
Ao ouvir o pingar da chuva da Primavera
numa pequena pousada durante a noite,
Quando a manhã chega, as barracas de flores de alperce
começam o seu negócio atrás de vales profundos e silenciosos.
Escrevendo relaxadamente os meus escritos cursivos
em pequenos pedaços de papel inclinados,
Saboreando prazerosamente os chás pela sua
espuma sedosa, em frente às vistas nítidas da janela.
Que não se lamente este traje não adornado
manchado por poeiras mundanas,
Estarei já por perto da minha casa
quando chegar o tempo do Qingming.
Audio do livro 365 Dias para o Viajante, do Ven. Mestre Hsing Yun